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Trânsito da Granja Viana : acordamos tarde demais

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  Trânsito na Granja : acordamos tarde demais         Em mais de 20 anos que moro na Granja Viana pouquíssimas vezes vi a comunidade local se mobilizar ao redor de uma causa. Uma das poucas exceções foi   quando o hediondo empreendimento Alphaville se estabeleceu entre nós violando toda sorte de protocolos ambientais e promovendo uma devastação assustadora que se tornou o marco inicial do começo do fim da Granja como a conhecíamos. Foi-se a utopia do refúgio verde e bucólico e começava o caos que vemos hoje com a verticalização acelerada sem a menor infraestrutura para isso. Sequer calçadas ou acostamentos na judiadíssima avenida São Camilo parece que apenas convertida em uma passagem para carros . As prefeituras de Cotia e Carapicuíba ainda não sabem a diferença entre carros, pedestres e ciclistas.      Isso posto chegamos a março de 2023 com a situação muitas vezes pior do que o já remoto 2009 quando esse blog e o movimento em defesa da Granja Viana   foi inventado em consequên

Ano a ano piora o trânsito e o Napolitano

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       Reativo esse blog, que foi peça importante na “batalha” contra  a implantação  do Alphaville- Alphahorror na nossa região, para fazer, mais do que um protesto, uma constatação que é consequência direta da devastação ambiental e especulação imobiliária que vem assolando a Granja Viana há mais de uma década. O atual apocalipse motorizado que aqui ocorre é a crônica de uma tragédia anunciada, fruto da combinação da letargia dos habitantes da região com a inépcia dos poderes constituídos de Cotia e Carapicuiba. Deu no que deu.      Algumas das tais “otoridades” constituídas,  não bastasse terem sido amistosas ou coniventes com a especulação imobiliária, agora posam de indignadas com a situação à qual chegamos e , aliadas do atual prefeito de Cotia, já sentenciam que os testes para mudança viária na região da avenida São Camilo são um “sucesso”. Evidente manipulação e má fé. Testes são testes e até 31 de março – que parecem que é quando dizem que vai acabar – não podem ser auferidos

O TITANIC VERDE DA GRANJA VIANA

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Embora me ausente com frequência por questões profissionais(como agora quando estou em Roraima) vivo há quase 16 anos num enclave de classe média ( alta, média e baixa) chamado Granja Viana, ao lado de Sp, que cada vez menos tem a ver com Granja e mato e muito mais com uma hedionda especulação imobiliária que devasta o verde, não prioriza pedestres ou calçadas e é refém de todos os tipos de corrupção para dar "jeitinho" nas mutretas ocupacionais. Encravada nos domínios de prefeituras corruptas e inoperantes (como as de Carapicuíba, Cotia, Jandira e Barueri) a Granja Viana está cada vez mais virando um enorme Butantã o que me faz questionar o que as pessoas vem fazer aqui já que não prezam pelo verde . Mas essa é outra prosa. Queria mesmo era focar esse post numa nova bizarrice da prefeitura de Cotia que vem se perpetuando com sua tucanalha má gestões  não apenas ambientais. Agora a nova piada pronta de mau gosto é terem trocado 800 exemplares de maravilhosas arau

Colorimos mandalas e discutimos o estatuto da cidade – tudo na mesma noite!

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Por Victor de Andrade Lopes Tivemos no nosso último encontro uma de nossas atividades mais bacanas! Nosso sarau do dia foi intitulado “ Arte-Pública: A Cidade Como Experiência e a (Re)construção do Imaginário da Cidade” e foi tocado pelas amigas Sandra do Amaral e Fátima Marinho, além do marido desta última, Roberto Marinho. Fátima nos explicou um pouco sobre arquitetura, arte pública e a arte do grande pintor catalão Antoni Gaudí, cujas obras mais famosas se encontram em Barcelona, na Espanha – exemplos são o Parque Güell e a Sagrada Família. Depois, fomos todos convidados a colorir mandalas e bolar um projeto que beneficiasse a Granja Viana. Fomos divididos em trios e colorimos a seis mãos enquanto pensávamos em projetos de transporte, urbanismo e infraestrutura. Infelizmente, o tempo era curto e a atividade não pôde ser concluída, mas os participantes trarão suas mandalas novamente no nosso próximo encontro.   A nossa palestra do dia fi

Veja como foi nosso encontro de agosto, com a palestra “Relação entre Saúde e Modo de Vida”

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Por Heloisa Reis, com contribuições e fotos de Victor de Andrade Lopes O nosso encontro de agosto teve a participação do convidado Thomaz Sampaio, que assumiu tanto o sarau quanto a conversa. Violonista e psicólogo, ele nos encantou com “Romance de Amor” (Antônio Rovira), “Recuerdos de la Alhambra” (Francisco Tárrega), Minueto em Sol Maior (J. S. Bach), “Romaria” (Renato Teixeira) e “Sons de Carrilhões” (João Pernambuco). Depois da belíssima apresentação, Thomaz aborda a Trilogia Analítica criada por Norberto Keppe, psicanalista, filósofo, cientista social. Keppe denominou seu método de Trilogia, pois é o resultado do estudo do sentimento, pensamento e ação no ser humano. Estudando e acompanhando casos em seu consultório ele descobriu o que chama de inversão psíquica: esta inversão consiste em ver-se o mal em coisas que fazem bem e vice versa. Por exemplo, sentir raiva do seu trabalho quando na verdade o trabalho é um bem, ou sentir enorme prazer em fumar quando sa

Veja como foi nosso encontro de maio!

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Por Heloisa Reis e Victor de Andrade Lopes Nosso encontro começou com a brilhante apresentação do violonista Gugo Mouro, que também é baixista da banda de heavy metal Pandora101. Seu setlist incluiu peças como "Society", do Eddie Vedder; "The Man Comes Around" e "Solitary Man", do Johnny Cash; "Regra Três", do Vinicius de Moraes; "Dust in the Wind", do Kansas; "Soldier of Fortune", do Deep Purple; "Turn the Page", do Metallica; " Fiddler on the Green", do Demons and Wizards; "On the Road Again", de Willie Nelson; e até uma inusitada versão acústica do hit eletrônico "Wake me Up", do Avicii. A palestra que se seguiu, sob o tema " Que mundo pretendemos deixar para nossos filhos? ", abandonou novamente o jeitão de palestra para dar lugar a uma agradável e democrática conversa, cuja conclusão, curiosamente, resultou num compromisso. Após muitos relatos de ativi