Veja como foi nossa segunda Conversa ao Pé da Granja!
Por Victor de Andrade Lopes
O nosso segundo Conversa ao Pé da
Granja teve a presença da professora e pesquisadora Maria
Conceição D'Incao, ex-livre docente da UNICAMP. Infelizmente, por motivos de
força maior, não conseguimos uma apresentação musical para o evento, então
fomos diretamente para a conversa.
Em tom informal, e sentados em roda num canto mais quente e aconchegante do João do Grão, Maria e os presentes discutiram o consumo na sociedade e suas implicações. O formato de palestra foi então agradavelmente substituído por uma democrática roda de conversa que levantou importantes questões: como resistir às tentações e às compras compulsivas? Como passar esses valores aos nossos filhos?
Em tom informal, e sentados em roda num canto mais quente e aconchegante do João do Grão, Maria e os presentes discutiram o consumo na sociedade e suas implicações. O formato de palestra foi então agradavelmente substituído por uma democrática roda de conversa que levantou importantes questões: como resistir às tentações e às compras compulsivas? Como passar esses valores aos nossos filhos?
A segunda pergunta é fruto de uma preocupação crescente. Uma das pessoas presentes relatou que, segundo sua esposa, que trabalha em uma escola pública de Carapicuíba, mesmo as crianças mais carentes sentem a necessidade de consumir para se sentirem incluídas na sociedade.
Segundo a socióloga, as escolas públicas do Brasil já foram boas – os pais só costumavam enviar suas crianças a instituições particulares quando queriam que ela tivessem uma educação rígida e/ou religiosa. Contudo, a ditadura militar teria sucateado o nosso ensino e criado a necessidade de instituições particulares, um modelo que se mantêm até hoje e que nos obriga a consumir um serviço pago que deveria ser livre.
A televisão também foi motivo de discussão – enquanto alguns preferem mantê-la desligada, outros assistem, mas com filtros próprios para o conteúdo publicitário.
E você, o que pensa sobre o consumo hoje? Você compra as coisas sem refletir antes, ou só põe a mão no bolso após uma consulta à sua própria consciência?
Comentários