Dia da Consciência Ambiental
Que manhã de sábado agradável!!! O evento na praça Cherubina Viana reuniu muitas pessoas que aproveitaram a manhã de sol para ocupar este espaço público, compartilhar experiências e criar maior consciência ambiental.
As crianças subiram nas árvores, pintaram o corpo e cartazes, brincaram nos balanços e deixaram aquele momento mais vivo e colorido. As mudas de árvores foram doadas e todos os que as pegaram o fizeram com consciência ao se informar qual era a muda mais adequada para o seu tipo de terreno.
Tudo aconteceu de forma calma, tranqüila e multiplicadora, como definiu uma colega. Ao conversarmos sobre as dez atitudes para a preservação da Granja Viana e região, assumimos publicamente esses compromissos e agregamos, com consciência, mais pessoas ao movimento. Parabéns a todos os que participaram!
Comentários
O abandono por parte dos administradores públicos e a nossa ausência, revela que somos incapazes de projetar o mesmo cuidado que temos com a nossa casa, isto é, recriar no espaço público o mesmo ambiente familiar.
O DIA DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL DA GRANJA VIANA E REGIÃO foi imperativo em comprovar que os espaços públicos são áreas complementares ao ambiente da casa.
O clima, a calma e a tranqüilidade do evento demonstraram na prática, para aqueles que ali estiveram que: a habitabilidade de um lugar está muito mais vinculada à qualidade das áreas públicas e ao meio ambiente do que aos empreendimentos privados.
O MDGV sinaliza que o processo especulativo promove a deteriorização ambiental, a fragmentação excessiva dos espaços, a sobrecarga do tráfego e dificulta o surgimento dos espaços vazios intermediários das praças; vazios que elevam a qualidade ambiental e paisagística da região, criando, recuperando e interligando a casa com a rua.
Insignificantes são os espaços de convivência nas cidades brasileiras, lugares de encontro, de lazer e de manifestações democráticas, em oposição aos territórios homogêneos dos shoppings, supermercados e centros comerciais, território das manifestações dos homenscomprantes e homenspagantes.
Deixamos de ser gente para sermos somente dinheiro.
o calor na medida é aquele que sentimos no coração e ao ler suas contribuições eu o sinto.
Também parabenizo nosso evento do sábado de onde brotaram não somente sementes de plantas e árvores, mas de equanimidade, amor, amizade, solidariedade, humanidade.
É o que queremos para nossa querida Granja e Região e a todos seus moradores.
O respeito ao outro é a tarefa que não devemos abandonar, até porque nós também somos o outro.
Sei que a forma mais eficaz é o exercício da prática.
E esta "lição de casa" nós estamos cumprindo.
Acho que momentos como o de sábado nascem sementes produtivas.
Rodolfo
Um senhor muito simpático escolhia sua muda, quando viu uma de Sibipiruna. Me contou que plantou um há quase 30 anos na casa em São Paulo, mas como vendou a casa, "precisou" deixá-la lá. Agora iria plantar essa nova muda na nova casa na granja.
Para mim, foi de arrepiar.
a urgencia que vc cita é real. O homem perdeu sua capacidade como ser social, a egoidade acirrada que o faz voltar-se somente para si está se transformando na arma de sua própria destruição. Temos as ferramentas e precisamos trabalhar. Nada além de fazermos com que as leis se cumpram. Estamos equivocados em deixar decisões somente nas mãos dos (des)governantes que colocam a perder até o que já tínhamos garantido. São como crianças que não sabem seu limite e temos que intervir. Senão a casa cai.
lembrando quefiz passeio ecologico no parque cemucam ciclisto e caminhada ecologica em 2004
obrigado pela atençao e aguando noticias